Emancipação

OCUPAÇÃO

         Em meados do século XIX, mas precisamente no final do ano de 1847 iniciava de fato a ocupação das terras que hoje é o município de Parnamirim.

         O Tenente-coronel Martinho da Costa Agra que era natural de Catolé do Rocha/PB e filho de um advogado português, formado pela Universidade de Coimbra, casou-se com a Josefa Maria do Carmo, filha de Brígida Alencar, rica fazendeira da região. Dona Brígida deu a sua filha Maria do Carmo, por ocasião do casamento um lote de terra que futuramente seria Parnamirim. Então o Tenente-coronel Martinho da Costa Agra, resolveu instalar às margens do Rio Brígida uma Fazenda de gado que deu o nome de Saco do Martinho. Logo que se instalou ele construiu a sede da fazenda (casa), que ocupa o espaço em que hoje é a residência de Dona Givoneide Cabral e uma outra casa onde fica a Fazenda Humaitá, propriedade de João Pedrina atualmente.

         Construiu também uma capela para a Santa de sua devoção: Senhora Sant’Ana. Depois de sua morte em 1850, a fazenda foi crescendo e em 1867, pela Lei Provincial nº 733 de junho, passou a ser Distrito de Cabrobó com o nome de Sant’Ana do Saco, para três anos depois, em 1870 de acordo com a Lei nº 924 de  25 de Maio, passou a ser chamada de Leopoldina e só em 1944 é que efetivamente passou a ser chamado  PARNAMIRIM.

          O povoamento se deu em torno da família de Martinho da Costa Agra que tinha onze filhos e assim foram se casando e aparecendo as primeiras famílias que deram origem ao nosso povo.

EMANCIPAÇÃO

         O nosso município foi distrito de Cabrobó, sendo desmembrado em 1879 ( Lei nº 1464 ) , quando passou a ser Vila e só em 1º de julho de 1909  é que passou a categoria de cidade com o nome de Leopoldina ( Lei Estadual nº 991).

Gerar relatórios
Pular para o conteúdo